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Sunday, May 15, 2016

Fantástico adapta a "família" à "novilíngua" gayzista.

Bruno Braga.


"Fantástico, o show da vida". É o famoso slogan do programa dominical da Rede Globo. O que ele frequentemente faz aos fins de semana, porém, é oferecer para o telespectador um espetáculo grotesco de falsificação e manipulação da realidade.  
No último domingo, 08 de maio, o Fantástico utilizou o "Dia das Mães" como artifício para promover novamente a fantasia dos "novos tipos de família". Para isso, celebrou a iniciativa do Dicionário Houaiss, que reformulou o conceito de "família", adequando-o à fraude da "novilingua" gayzista [1].

O quadro mostra como coisa muito "normal" duas lésbicas que adotaram uma criança. Uma delas diz com entusiasmo que o seu filho tem "duas mães". O telespectador, no entanto, não é informado sobre as pesquisas que denunciam as consequências nefastas para crianças que são criadas na ausência da figura paterna: 23% dos filhos de mães lésbicas foram molestados sexualmente pelos pais ou por um adulto, o mesmo aconteceu com 2% dos filhos criados por pai e mãe; filhos de mães lésbicas têm 11 vezes mais chance de serem molestados; na infância, 69% dos filhos de mães lésbicas vivem com assistência do governo, contra 17% de filhos de pais e mães casados – na fase adulta, são 38% contra 10%; 5% dos filhos de pais casados cogitaram o suicídio no ano anterior ao da pesquisa, enquanto 12% dos filhos de lésbicas e 24% de filhos de pais homossexuais.

A "fantástica" família com "duas mães" despreza depoimentos como o de Heather Barwick: "A ausência do meu pai criou um grande vazio em mim e eu sofria todo dia por não ter um. Eu amo a parceira da minha mãe, mas outra mãe nunca substituirá o pai que eu perdi" [2].

Na conclusão da matéria, o Fantástico contrasta a iniciativa do Houaiss com o "Estatuto da Família". Esclarece que o "Estatuto" - que preserva o núcleo familiar como o formado por um homem, uma mulher e seus descendentes - não afetará determinados "direitos" das "novas famílias". Direitos que já eram reconhecidos pela Justiça e por órgãos públicos antes mesmo do STF fraudar a Constituição Federal [3]. De qualquer maneira, fica evidente o louvor à "família" criada por "intelectuais" e engenheiros sociais, e a reprovação daquela consagrada no "Estatuto", a família natural que todos sempre celebraram no domingo do "Dia das Mães".

O Fantástico vai mais longe. Em outro quadro mostrou mães que, por "amor aos filhos", plantam maconha [4]. Claro, não se trata aqui de desprezar o drama dessas mães nem o sofrimento delas. No entanto, o programa formula uma apresentação do caso, ele a dramatiza, para que o telespectador pense: a "cannabis" é o tratamento mais eficiente e a única saída para a mãe é tornar-se maconheira. É o tipo de matéria elaborada para dessensibilizar. Quebrar as resistências e preparar o ambiente para a aprovação de mais uma bandeira do "Mundo Novo" e do "show da vida": a legalização das drogas.

O Fantástico não tem nenhum compromisso com a informação. No último domingo, deu mais uma amostra escandalosa disso [5]. O propósito do programa é promover uma disparatada engenharia social e comportamental - e cada vez se suja mais para implementá-la, enganando os telespectadores, utilizando de forma repugnante inclusive o que para eles é tão caro, a mãe e a família.


REFERÊNCIAS.

[1]. Cf. "Dicionário Houaiss reescreve o verbete 'família'", Fantástico, 09 de maio de 2016 [http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/05/dicionario-houaiss-reescreve-o-verbete-familia.html].

[2]. Cf. "O 'Fantástico' e a fraude gayzista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/07/o-fantastico-e-fraude-gayzista.html].


[4]. Cf. "Mães plantam maconha para produzir remédios para os filhos no Chile", Fantástico, 08 de maio de 2016 [http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2016/05/maes-plantam-maconha-para-produzir-remedios-para-os-filhos-no-chile.html].

[5]. Cf. "O 'Fantástico' e a fraude gayzista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2015/07/o-fantastico-e-fraude-gayzista.html]; "A 'fantástica' propaganda gayzista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2013/04/a-fantastica-propaganda-gayzista.html]; "Bolsonaro, Ustra: o 'torturador' e a mitologia comunista" [http://b-braga.blogspot.com.br/2016/04/bolsonaro-ustra-o-torturador-e.html].

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